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O encontro mágico entre as notas sinfônicas e os acordes étnicos e populares
Quando criou a Transfônica Orkestra, Marcus Viana quis mesclar instrumentos sinfônicos com elementos populares e étnicos. Com esta fusão, foi possível reproduzir as diversas trilhas sonoras de sucesso do compositor para novelas e minisséries de TV e Cinema.
Entre as trilhas estão temas dos filmes “Olga”, “Filhas do Vento” e “O Mundo em Duas Voltas”. Os sucessos das novelas destacam-se “Pantanal”, considerada pela crítica e público como a melhor trilha incidental brasileira feita para a TV, “Ana Raio e Zé Trovão”, “Xica da Silva” e “O Clone” (a canção A Miragem foi tema principal da novela e alcançou grande sucesso de público). Entre as minisséries estão “A Casa das Sete Mulheres”, “Chiquinha Gonzaga”, “Aquarela do Brasil” entre outras.
A Transfônica Orkestra conta com, além de Marcus Viana na voz, violino elétrico e teclados, com os músicos Augusto Rennó (violonista do Sagrado Coração da Terra), Pablo Souza (contrabaixo), Danilo Abreu (teclados), Dudu Campos (bateria) e a cantores convidados.
As apresentações de Marcus Viana e Transfônica Orkestra revestem-se sempre de um caráter didático por expressar a fusão do mundo sinfônico e os elementos da mais genuína cultura popular brasileira.
Os concertos podem ser realizados em forma de um sexteto acompanhando o compositor ou em versão orquestral com uma orquestra sinfônica em palco juntamente com o Artista e solistas.
30 anos da maior banda de rock sinfônico da América Latina
O RETORNO
Em 2017 o Sagrado volta a se apresentar com sua formação original de meados dos anos 80, celebrando os 30 anos de carreira: Augusto Rennó (violão e guitarra), Ivan Correia (baixo), Eduardo Campos (tímpanos e bateria) e Danilo Abreu (teclados). Esta volta do Sagrado conta com a presença mágica do vocalista Sérgio Pererê à frente da banda, finalmente realizando um antigo sonho de Marcus Viana., que continua nos teclados e no violino elétrico, ícone da banda. Com este grupo, que na verdade é uma fusão do antigo e do novo Sagrado e da Transfônica Orkestra, Marcus apresenta um repertório que traz pérolas dos trabalhos anteriores e canções inéditas, todas trabalhadas sempre com uma textura étnico-sinfônica que sempre coloriu o estilo progressivo da banda.
UMA BREVE HISTÓRIA
No final da década de 70, o rock progressivo surgia como um movimento de fusão entre a música clássica, acordes étnicos, som espaciais trazidos pelos teclados, o peso das baterias e percussões e o suporte elétrico das guitarras e baixos. Bandas como Gênesis, Pink Floyd, Yes, Jethro Tull, entre outras, aportavam no mundo como um grande tendência. Posteriormente, este movimento deu origem ao new age.
Em 1979, nascia o Sagrado Coração da Terra que, ao longo do tempo, contou com diversas formações. Marcus Viana, compositor e multi-instrumentista com formação erudita de violonista de sinfônica, foi o idealizador da banda. A proposta era criar uma atmosfera de rock sinfônico progressivo universal com elementos barrocos, alicerçados por textos filosóficos de ecologia e espiritualidade.
O Sagrado, simplesmente como é chamado, recebeu a influência de bandas como Yes, Genesis, Mahavishnu Orchestra e mestres clássicos como Wagner, Debussy, Ravel, Stravinsky e Villa-Lobos. Na banda existe uma forte raiz afro-ameríndia, inclusive com a inserção de músicas com textos traduzidos inteiramente para o Tupi-Guarani e dialetos krenak e yanomame.
Apesar de ser criada em 1979, a banda lançou seu primeiro disco em 1984, tendo como título o seu próprio nome, “Sagrado Coração da Terra”. A partir do lançamento desta obra, a crítica especializada já considerava o Sagrado como a “mais consistente” banda de rock progressivo da América Latina.
Em 1987, o grupo grava seu segundo álbum, “Flecha”. Esta obra notabilizou-se por incluir a canção Flecha, na trilha sonora da novela de capa e espada “Que Rei Sou Eu?”, da Rede Globo com direito até a um clip no Fantástico. Nesta época a gravadora assinou um contrato de distribuição dos discos do Sagrado para o Japão e a Ásia. Em 89, um marco histórico importante veio dar novos rumos ao Sagrado: a TV Manchete exibiu um especial sobre o trabalho vanguardista da banda.
Dois anos depois, em 91, é lançado “Farol da Liberdade”, terceiro disco do grupo e a obra com o maior número de sucessos, entre eles: Pantanal, Amor Selvagem e Raio e Trovão, canções executadas nas duas novelas de maior sucesso da Rede Manchete.
A maturidade chegou três anos depois, em 1994, como o álbum “Grande Espírito”, que trouxe um padrão técnico sonoro elevado, além de convidados ilustres como Milton Nascimento, músicos do Uakti e o cantor Bauxita. As canções em inglês se tornaram marca do grupo devido a grande acolhida do público internacional. Grande Espírito também se tornou o disco mais “rockeiro” da banda.
Depois de uma pausa nas gravações do Sagrado pelo grande envolvimento de Marcus com as trilhas sonoras para televisão, a banda voltou com um estilo ainda mais World Music e progressivo-sinfônico. “A Leste do Sol, Oeste da Lua”, lançado em 2000, foi o quinto cd lançado pelo grupo e contou com as participações de André Mattos, ex Angra e Shaman, e membros de bandas de rock progressivo Dogma e Saecula Saeculorum.
Para os fãs da banda no exterior, o Sagrado lançou uma antologia: o “Sacred Hearth of Earth”, com todas suas obras compostas originalmente em inglês. Ao mesmo tempo, a Sonhos e Sons resolve brindar os fãs com duas coletâneas: um cd com as principais canções do grupo como Sob o Sol e A Miragem (ambas fizeram parte da novela O Clone), Flecha, Manhã dos 33, Libertas, Farol da Liberdade, Pantanal, Asas, etc; e outro CD somente com obras instrumentais: Rapsódia Cigana, A Glória das Manhãs, Planeta Minas, País dos Sonhos Verdes, Sagrado, Human Beans, entre outras.
Em 2009 ocorreu o lançamento do DVD “Sagrado – A História Parte I”, trazendo grande show de 1989 realizado no Palácio das Artes / BH comemorando os 10 anos da banda; trechos do show do Rio Art Rock Festival em 1996 no Metropolitan / RJ, além de um super documentário descrevendo a trajetória do grupo nestes últimos anos.
O volume 2 – “Flores do Éden” com os shows do Sagrado realizados em 2001 e 2002 no Palácio das Artes e em 2005 no Scala Rio foi lançado em 2016. Neste 2º volume, de bonustrack, um vídeo da nova formação da banda no show de 2012 no Teatro Rival/RJ, encerrando a fase “memorial” dos 30 anos da banda e iniciando o novo ciclo em 2017.
Discografia:
SAGRADO (1985)
FLECHA (1987)
FAROL DA LIBERDADE (1991)
GRANDE ESPÍRITO (1994)
A LESTE DO SOL, OESTE DA LUA (2000)
SACRED HEART OF HEART (2001)
COLETÂNEA I - CANÇÕES (2002)
COLETÂNEA II - INSTRUMENTAL (2002)
DVD SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA VOL 1 - COSMOS X CAOS (2009)
DVD SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA VOL 2 – FLORES DO EDEN (2016)
Participação em coletâneas:
7 DAYS OF LIFE - MUSEA (FRANÇA)
TALES OF BRAZILIAN ROCK - RECORD RUNNER (BRASIL)
Discografia Internacional:
SAGRADO - KING RECORDS, JAPÃO
FLECHA - KING RECORDS, JAPÃO
FAROL DA LIBERDADE - KING RECORDS, JAPÃO
GRANDE ESPÍRITO - KING RECORDS, JAPÃO
LINKS:
SOLIDARIEDADE NO CINE BRASIL – DEZ. 2014
https://www.youtube.com/watch?v=XD-LRqDD6JU
SWEET WATER NO CINE THEATRO BRASIL – BH – DEZ. 2014
https://www.youtube.com/watch?v=eofaqeaOxqs
DANÇA DAS FADAS – CINE THEATRO BRASIL – BH - DEZ 2014
https://www.youtube.com/watch?v=DMGxUVz4up0
- DEUS DANÇARINO (INSTRUMENTAL) NO TEATRO RIVAL RJ – OUTUBRO/2012
http://www.youtube.com/watch?v=v9oWsTMSPkI&list=UUvOoOeQKP62bz3Vf7q4c1eg&index=19
O compositor e multi-instrumentista Marcus Viana vem, desde o final da década de 70, desenvolvendo uma significativa produção musical, tanto no Brasil quanto no exterior. Filho de Sebastião Viana, um flautista e maestro que foi assistente e revisor das obras de Villa Lobos, recebeu no lar sua iniciação na música.
Atuou por 7 anos como violinista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Nos anos 80, participou de tournées e gravações com Milton Nascimento e outros membros do “Clube da Esquina” como Beto Guedes, Lô Borges e Flavio Venturini.
Fundou o Sagrado Coração da Terra, ícone do rock progressivo nacional e latino americano; e a Transfônica Orkestra, grupo de música vocal e instrumental que funde elementos sinfônicos às raízes brasileiras e afro-ameríndias.
Marcus Viana é o músico brasileiro independente com maior número de CDs lançados no mercado nacional, com 75 títulos que vão desde música instrumental, MPB e trilhas sonoras passando pela música infantil, new age, clássica, contemporânea e rock progressivo.
Marcus é considerado um dos grandes compositores de música instrumental brasileira, principalmente no segmento de trilhas sonoras para cinema e TV, com as quais alcançou projeção internacional. Entre seus maiores sucessos para TV brasileira podemos citar as trilhas compostas para as novelas “Pantanal”, “Ana Raio e Zé Trovão”, “Xica da Silva”, “Chiquinha Gonzaga”, “Terra Nostra”, “Flor do Caribe”, “O Clone”, “Aquarela do Brasil”, “A Casa das Sete Mulheres” e para os filmes “Olga”, “Filhas do Vento” e “O Mundo em Duas Voltas”.
Criou uma distribuidora de música independente, a “Sonhos e Sons”, que hoje tem em seu catálogo mais de 500 títulos e congrega artistas brasileiros dos mais variados estilos musicais. A Sonhos e Sons se distribui digitalmente pelo mundo através das lojas e plataformas digitais e aos poucos se firma como um dos grandes canais da música brasileira no exterior.
Marcus Viana tem um imenso repertório de obras (mais de 1600 composições) em sua editora, com representação na América do Norte, na Europa e Ásia.
O sucesso de suas trilhas sonoras em mais de 180 países que importam as séries da TV brasileira o coloca, atualmente, como um dos maiores embaixadores da música brasileira no exterior.
LINKS:
CANAL DE MARCUS VIANA NO YOUTUBE
https://www.youtube.com/channel/UCUQewD2kcWKLhoSXDb7SNNg
CANAL DA SONHOS E SONS NO YOUTUBE
Seguir o fluxo da música como as águas de um rio que desagua num verdadeiro mar de canções espontâneas. Esta é a proposta do Oceano da Criação, trio composto pelo violinista e multi-instrumentista Marcus Viana, o craviolista Stenio Mendes e o percussionista Djalma Corrêa.
Viana ficou conhecido por ser o criador da maior banda de rock progressivo da América Latina, o Sagrado Coração da Terra e por seu trabalho em diversas trilhas sonoras para a TV, entre novelas como Pantanal, Xica da Silva, Terra Nostra, O Clone e minisséries como A Casa das Sete Mulheres, Chiquinha Gonzaga e Aquarela do Brasil e cinema como os filmes Olga, Filhas do Vento e O Mundo em Duas Voltas.
Já o baiano Djalma Corrêa tocou com nomes consagrados da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia e inclui em seu repertório, além de projetos solo em festivais internacionais como o de Montreux, participações junto a Peter Gabriel, no premiado disco "So" e na trilha do filme "A Última Tentação de Cristo".
Stenio Mendes é um músico internacional com passagens em festivais na Europa, Estados Unidos e América do Sul. Foi criador da Orquestra Orgânica Performática da Universidade Livre de Música Tom Jobim, em São Paulo. Seu instrumento, a “craviola”, é genuinamente brasileiro e foi criado pelo violonista Paulinho Nogueira. Um dos poucos intérpretes do instrumento, Stenio ainda é um mestre no uso de recursos inusitados da voz humana.
Segundo Marcus Viana, nas apresentações nada é combinado. “Da mistura de elementos saem harmonias maravilhosas, sonoridades inusitadas que se equilibram. Seguimos o fluxo da música e o resultado é diferenciado e surpreendente”, afirma ele.
Marcus utiliza instrumentos de cordas com arco como violino, rabeca, violoncelo, além de raridades exóticas como rababe (violino árabe), diourubar (cello indiano) e erhu (violino chinês).
Stênio se utiliza da craviola e da voz como instrumento.
Djalma usa um set inusitado de percussão étnica onde se funde todo universo sonoro afro-brasileiro e ameríndio.
O Saecula Saeculorum, banda lendária criada em meados da década de 70 pelo tecladista Giácomo Lombardi e o guitarrista José Audisio é uma atração singular e instigante pela proposta de unir as características do barroco mineiro com a música erudita e o rock visceral dos anos 70, numa fusão típica do que é comumente chamado Rock Progressivo. Tanta é a musicalidade deste grupo, que o compositor e multi-instrumentista Marcus Viana, a considerou como a matriz geradora do seu reconhecido "Sagrado Coração da Terra”, outro ícone progressivo latino-americano.
A banda, que na primeira versão encerrou suas atividades em 1977, voltou 30 anos depois, gravando um DVD ao vivo (2007), com a proposta anterior de juntar uma alquimia de sons com letras metafísicas de cunho profético e espiritual, exemplo da lisérgica Saecula Saeculorum, e das outras canções como Acqua Vitae, Eu quero ver o Sol, Constelação de Aquarius e Rádio no Peito.
Agora, 10 anos depois, celebrando os 40 anos de toda essa saga, a Saecula volta para lançar o CD e o DVD deste show. Giácomo Lombardi atua à frente como o grão sacerdote dos teclados e o virtuosismo de seu piano, marca a impressão digital do som da banda. No clima mágico desta vastidão sonora, o grupo conta com o violino eletrificado e famoso de Marcus Viana (antes mesmo do sucesso estrondoso das novelas Pantanal, O Clone, A Casa das Sete Mulheres etc). Completam o time, o guitarrista e compositor José Audísio, retrato perfeito do rock progressivo dos anos 70, o baixista Léo Araújo e o baterista Jimmy Duchowny.
A banda nasceu com o incentivo dos “Mutantes” em sua formação progressiva em 1975: foi o guitarrista Sergio Dias que trouxe o primeiro captador elétrico para o violino do Marcus Viana. O baixista Liminha, que viria a ser produtor da Warner e de Gilberto Gil, foi quem veio, ao comando do grande André Midani, para conduzir a gravação do tape que 20 anos depois seria resgatado no único CD da banda publicado.
Uma das mais incríveis características do Saecula é a criação espontânea conjunta das obras, realizadas por Audisio, Viana e Lombardi, dentro desse universo do rock sinfônico progressivo.